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Beatles today

17 nov

Hoje abriremos uma exceção à programação normal desse blog. Um post praticamente só de imagens. Justifico. Hoje e amanhã estarei louca finalizando alguns trabalhos, antes de viajar para O EVENTO. Além disso, peguei uma gripe que tem 24 horas pra se curar e me deixou com uma moleza do cão. Nem arrumar as malas eu arrumei, pra você ver.

Então, sejam legais comigo e aproveitem as imagens. Tudo de coisinhas atuais ou de um passado recente que você pode associar aos Beatles. Algumas mais óbvias, outras menos. Enjoy!

Óculos redondinhos Chilli Beans

Sobretudo e jaqueta Burberry


Jaquetinhas militares da Balmain. Lembra delas?

Calças flare, as famosas adotaram

 

Gravata slim, só o que se viu no Oscar

Michael, o estilo de uma década e da temporada

26 jun

No início dos anos 80, a música não era só mais um prazer da audição. A música era agora também visual. Após as primeiras (e pontuais) experiências de Richard Lester com os Beatles, o videoclipe se consolidava e deixava de ser um registro de uma apresentação e se tornava um produto novo, com linguagem específica. Surgia uma indústria poderosa que teria seu maior apoio na MTV, que dava seus primeiros passos. O videoclipe de estréia da emissora, em 1981, foi o apropriado para a ocasião “Video Killed the Radio Star”, da banda The Buggles. Mas certamente o campeão de execução foi Thriller (by John Landis) — o mais caro, o mais inovador, o pioneiro em apresentar uma narrativa, etc.

Mais do que nunca a imagem era importante para vender o produto música. E Michael Jackson foi o rosto dessa indústria, junto com Madonna. Outros artistas negros já tinham feito sucesso (o próprio Jackson 5, do qual fazia parte no casting da Motown), mas nada que se comparasse ao fenômeno dos seus mais de 100 milhões de cópias vendidas com Thriller, até hoje. Deram-lhe um título — merecido, vale ressaltar — de  “Rei do Pop”, e sua indumentária tinha que fazer jus a ele. Era jovem, como ele e seu público, mas com toques de nobreza, como cabe a todo rei.

Os homens por trás do estilo de Michael eram os americanos Michael Bush e Dennis Tompkins, que desenharam quase todas as roupas usadas por ele em seus concertos. Trabalho bem sucedido: foram marcantes suas jaquetas militares estilizadas, as luvas com brilhos, as calças justas, as meias brancas, o chapéu Fedora, os óculos Ray Ban modelo aviador, os muitos dourados dos acessórios… Em meados dos anos 90, a carreira de Michael começava a declinar e ele bem que tentou um novo estilo mais ao gosto de época, calça preta, camisa branca aberta, com regata por baixo. Depois veio a fase alfaiataria impecável, com a qual enfrentou os tribunais. Mas nos ternos sempre tinha um douradinho, uma fita, um broche…

Bota-armadura de Michael, em 2001, e a coleção futurista de Guesquiere para Balenciaga, em 2007

Bota-armadura de Michael, em 2001, e a coleção futurista de Guesquiere para Balenciaga, em 2007

Foram manrcantes eu disse? Ainda são. Agora mais do que nunca. Por anos conhecida como a década do mau gosto, os anos 80 foram recentemente “perdoados”. Como esse titulo já foi ostentado pela década de 70, parece comprovada a teoria de que 20 anos é o tempo necessário para uma moda ser depurada e reabilitada. Com a década de 80 novamente bombando em leggings — alô American Appareil — polainas e ombreiras, associado aos 50 anos de idade do ídolo e anúncio de sua turnê, muitas marcas prestaram homenagem a Michael em suas coleções de inverno.

Jaqueta Balmain da Rihanna remete ao look de Michael em 1984

Jaqueta Balmain da Rihanna remete ao look de Michael em 1984

Os exemplos mais célebres são as luvas Louis Vuitton, as jaquetas Balmain, o paletó de tachas Givenchy, que Michael antenadíssimo inclusive acabou adotando em suas últimas aparições.

Nas passarelas locais, também ecoaram os gritos de Michael Jackson… (Mark Greiner, Lindebergue Fernandes e Piorski, no último Dragão Fashion):

mklilipiorski

Resumindo: reis não morrem, meu bem, saem de cena.